O próximo sábado, 14 de setembro será um dia de festa tripartida para a paróquia (e para o Concelho...porque não?) de Peniche:
-marcará o início do novo Ano Pastoral e com ele a receção ao novo coadjutor, Pe. Diogo Correia, recentemente ordenado;
- será dia de agradecer, ao Pe. Salvatore Forte, o trabalho realizado no concelho de Peniche no ano pastoral transato e desejar-lhe felicidades na sua nova missão em terras vizinhas da Lourinhã;
-e, por último, dia de inaugurar o Memorial a Monsenhor Bastos...exatamente no dia em que, há 66 anos atrás, chegou a Peniche, para uma missão que duraria mais de seis décadas, marcando com as suas ações pastorais, sociais e religiosas a realidade da nossa terra e das suas gentes.
Muito já se escreveu sobre Monsenhor Bastos, ou melhor sobre o Sr. Prior (como sempre foi conhecido e tratado por aqui). Eu própria já escrevi sobre ele neste blogue -aqui, disse quase tudo o que tinha a dizer aqui e, aquando dos seu falecimento, dei eco do que outros escreveram sobre ele, aqui e aqui.
Bem sabemos que, como qualquer ser humano, não agradou "a gregos e a troianos"!...mas julgo que ninguém põe em causa a justiça do monumento que vai ser erguido em sua memória. E servirá para isso mesmo: para que a memória dos que lhe foram contemporâneos não seja curta e para que aqueles que não o conheceram saibam quem foi, e o que fez, este homem de Deus que dá nome à avenida de entrada em Peniche.
Outras coisas podem ser, e bem sabemos que são, postas em causa:
- se o Sr. Prior concordaria com este reconhecimento?
- se a sua localização é a mais adequada?
- se não haveria outras prioridades?..etc,etc...
Mas porque o post já vai longo, sobre estas e outras questões guardarei a minha opinião para outras núpcias...
HOJE quero mesmo é convidar-vos a estar presentes no sábado... e o programa é este:
- às 17h30 será celebrada missa no Pavilhão Polivalente (uma das suas obras), presidida por D. José Policarpo, Patriarca emérito da Diocese de Lisboa;
-seguir-se-á, de imediato, a inauguração do Memorial, no largo de entrada do Lar de Santa Maria (talvez a sua obra mais marcante e casa nos últimos anos de vida);
- para finalizar, haverá jantar partilhado na entrada do Pavilhão.
Apareçam!
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