sábado, 12 de maio de 2018

Memórias eurovisivas

Insieme, United, United Europe…é este o refrão que ecoa em mim quando penso em Eurovisão. Corria o ano de 1990, e una canzone italiana vencia a Eurovisão. Toto Cutugno era l’italiano vero que cantava na língua mais musical do Velho Continente. No mesmo palco, a portuguesa Nucha dizia “Cantemos unidos sem olhar para trás, que nada detém o amor e a paz!” Curiosamente, dois apelos à paz e união que não tiveram eco no país anfitrião: em 1991 a Jugoslávia entrava em guerra e não voltava a ser uma só!

Tudo isto se passou num ano em que ainda havia apenas dois canais de televisão e programas como a Eurovisão paravam o país. Eu tinha quinze anos e, sem saber disso, começava a viver (provavelmente) a  melhor década da minha vida: os anos 90, de que guardo as melhores recordações.
Já se passaram quase 30 anos mas não parece! Assim como não parece que foi há 20 que passei três dias na Expo 98, calcorreando os espaços que agora acolhem a 63ª edição da Eurovisão.

E porque estou numa de memórias, neste dia em que a Grande Final de um Eurovision Song Contest decorre finalmente em Portugal, deixo-vos com as atuações de Toto Cutugno e Nucha. E se o italiano conseguiu 149 pontos que lhe deram a vitória, Portugal ficou-se pelos 9 que lhe deram o antepenúltimo lugar. Vá-se lá saber porquê (confesso que este "Sempre há sempre alguém" é uma das minhas vencedoras portuguesas preferidas) ...





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