A...final!

Vamos lá saber então, o que achei eu da Grande Final da Eurovisão!
Grande espetáculo, acima de tudo!Muita diversidade musical...o que também é de louvar! 

Vinte seis músicas das quais detestei uma: a da Hungria (há metal e metal...e este era mau de mais para os meus ouvidos. Para mim, não há música ali.)
Das outras vinte cinco (e começando pelo fundo da tabela) tenho a dizer:
- Portugal: a música era "bonitinha" mas nada mais. Faltava-lhe "refrão" e faltou-lhe alguma animação, algum staging...a sério que nem umas projeções de flores, umas fotografias da Isaura com a avó, qualquer coisa para dar algum extra à coisa? Não sendo claramente a pior canção, sofreu com estas falhas, de certeza...;

- Finlândia: dentro do género, até gostei;
- Reino Unido: gostei bastante da música: mensagem forte e melodia orelhuda e muito profissionalismo da cantora, malgrado a invasão de palco e o roubo do microfone;
- Espanha: um casalinho apaixonado, cantando uma balada "bonitinha";
- Eslovénia: mais uma que, dentro do género, cumpriu. Bem cantada e dançada...gostei!;
- Hungria: já disse o que tinha a dizer!;
- Austrália: até que gostei bastante da música e da interpretação...só não gostei da vestimenta da moça (não a beneficiava em nada);
- Sérvia: passei à frente...já os tinha ouvido na meia-final e não me apeteceu ouvi-los de novo;
- Holanda: gostei! Nota-se muito que prefiro as sonoridades de 60 e 70 às de 80 e 90?
- Ucrânia: outra que não ouvi de novo! Desta então não gostei mesmo!;
- Irlanda: a típica balada..."bonitinha", mas nada de mais;
- Noruega: das presenças mais alegres em palco, com um ótimo staging e musicalidade quanto baste. Cumpriu!;
- Bulgária: também gostei muito da sonoridade deste "Bones";
- França: uma canção com uma história bonita mas que, a mim, "não aqueceu, nem arrefeceu!" Apesar de favorita foi, no meu entender, a mais fraca das "Big Five";
- Lituânia: uma bonita balada, interpretada com emoção e serenidade;
- Albânia: mais uma rockalhada bem interpretada. Belo poder vocal;
- Moldávia: uma das melhores apresentações em palco...mas apenas isso: a canção não me convenceu;
- Dinamarca: gostei destes vikings;

- Estónia: não foi das minhas preferidas mas, dentro do género, cumpriu!;
- Suécia: não tive paciência para ouvir de novo...é daquelas músicas que me cansam, independentemente do "embrulho";
- República Checa: "engraçadinha"...não desgostei na meia-final mas não me apeteceu ouvir a segunda vez;
- Itália: bem interpretada, com mensagem forte, reforçada pelas frases que iam ilustrando a canção em vários idiomas;

  
- Alemanha e Áustria: as minhas preferidas! Aquelas que podia ouvir vezes sem conta, sem me cansar...intemporais! Sobre elas podia ainda escrever algo semelhante ao jornalista da Blitz. De recordar que, sem a votação do público (considerando apenas a dos júris nacionais), a Áustria era a grande vencedora;
- finalmente, Chipre e Israel! Do mal o menos: se fosse eu a escolher optava por "Fuego" em detrimento de "Toy". Apesar de ambas serem muito "fogo de artifício", a música cipriota é mais a minha onda e a coreografia em palco foi irrepreensível. Menos fogosa e, pareceu-me, mais humilde (e disso gostei), Netta acabou por levar o troféu para Israel, com uma canção musicalmente paupérrima mas suficientemente divertida e orelhuda para convencer a massa votante que lhe deu, na verdade, o 1º lugar. 

De resto:  
-as quatro apresentadoras brilharam mais uma vez nos seus modelitos. Beleza, alegria e simpatia q.b.; 
- Ana Moura e Mariza fizeram as honras da casa com uma bonita interpretação fadista; 
- e Salvador Sobral subiu ao palco para apresentar "Mano a mano", a sua nova música (com Júlio Resende ao piano) * e cantar "Amar pelos dois" com uma das suas referências musicais, o brasileiro Caetano Veloso. 
Foi, para muitos, o momento da noite. Não diria tanto..mas como foi bonito, e não quero que vos falte nada, aqui fica:  

* Gostei muito desta nova canção de Salvador, com música de Júlio Resende e letra de Maria do Rosário Pedreira. Além de algumas frases maravilhosas, uma melodia a remeter para o Alentejo (ou será só impressão minha...), que muito me agrada!