Decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, desde ontem, um Congresso Internacional de Promoção da Leitura. Um congresso verdadeiramente internacional, já que entre os conferencistas estão espanhóis, franceses, suecos, ingleses, americanos, canadianos e brasileiros. O que os trouxe a Portugal foi a necessidade de passar uma mensagem: é fundamental continuar a formar leitores porque a leitura é estruturante na capacidade de pensar, de compreender, de interpretar. Sem ela, estas capacidades ficam seriamente comprometidas e arriscamo-nos a ter seres autómatas com extrema dificuldade para desenvolver um pensamento mais elaborado, compreender palavras menos usuais ou interpretar textos mais complexos. Felizmente são hoje desenvolvidos no mundo, e também em Portugal (ver Plano Nacional de Leitura), vários projectos que pretendem fomentar o retorno aos livros, sem menosprezo da televisão, da internet e de outros meios de comunicação e informação. E sobre esses também se ouvirá falar na Gulbenkian.
Um dos conferencistas de ontem, Peter Hunt (Univ. de Cardiff- País de Gales, Reino Unido), realçou ainda a importância dos pais, nesta "batalha": é muito importante dar o exemplo, lendo. Não importa o quê...importa é ler: pode ser o jornal desportivo, a revista cor-de-rosa, uma banda desenhada, um romance, um poema...
Num mundo que nos oferece tantas possibilidades é importante não descartar o papel da leitura e dos livros na estrutura das civilizações...ontem, hoje e nas gerações vindouras.
Quanto a isso, eu não tenho dúvidas!
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