
Curiosamente, na revista MÁXIMA de Janeiro de 2010, li há dias um artigo intitulado 365 dias muitas mais mulheres que, na introdução, diz algo como "...quem ainda acha que este é um mundo de homens anda, no mínimo, distraído", e que -ao longo do artigo- vai referindo situações em que, durante o ano 2009, se começou a desenhar uma maior relevância feminina no mundo actual, tendência que deverá acentuar-se nos próximos anos. De 2009 aqui ficam alguns exemplos:
- em Fevereiro, Johanna Sigurdardottir toma posse como primeira-ministra da Islândia;
- Tzipi Livni, líder do Kadima, derrota Benjamin Netanyahu nas eleições em Israel;

- em Maio, Carol Ann Duffy torna-se na primeira mulher a ser distinguida com o prémio de poeta laureado do Reino Unido, em 341 anos;
- em Junho, a Forbes divulga que Angelina jolie é a maior celebridade do mundo e Oprah a mais bem paga;
- em Setembro, Marzieh Vahid-Dastjerdi toma posse como ministra da saúde no Irão, tornando-se a primeira mulher a ocupar uma pasta ministerial nos 30 anos de república do país;
- em Outubro, o Man Booker Prize é atribuído a uma mulher: Hillary Mantell;
-em Novembro, Portugal assiste à tomada de posse de cinco mulheres para cargos ministeriais...
São as mulheres a dar cartas, nomeadamente em áreas que lhes estiveram vedadas muitos anos, sem descurar os campos a que desde sempre estiveram associadas como a maternidade, o espaço doméstico ou o cuidado da família.
Os sinais dos tempos anunciam um mundo mais equilibrado nas questões de género, que esperemos se reflicta numa resposta mais inteligente e concertada face aos desafios que teremos de enfrentar nos próximos anos.
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