quinta-feira, 22 de abril de 2010

Belos Anos 80

A propósito da Festa dos Anos 80, que irá promover amanhã, a RR está esta semana, no programa das manhãs, a relembrar algumas pérolas dos Anos 80. Daquilo que tive oportunidade de ouvir, para além de muitas músicas que fizeram a banda sonora dessa década, esta semana já sorri ao ouvir a música do Vitinho (que nos mandava para a cama), assobiei a melodia do Verão Azul, compreendi porque é que hoje gosto tanto de séries policiais ao relembrar A balada de Hill Street...
Poderia ainda referir séries como o Homem da Atlântida, a Super-Mulher, Os pássaros feridos, Reviver o passado em Brideshead, Dallas, O Justiceiro ou Espaço 1999; desenhos animados como Dartacão, Candy candy ou Tom Sawyer;  novelas como Pai Herói ou Roque Santeiro; ou os brinquedos e acessórios com que nos entretínhamos: o bebé careca, o limão, o cubo mágico, o hullahoop, a bota Botilde, a mala Madonna...ou as músicas intemporais que ficaram dessa e das décadas imediatamente anteriores.
A propósito disto, lembrei-me de partilhar convosco este texto (grande, mas que vale a pena ler) que recebi por mail, e que é dedicado a todos os que nasceram antes de 1980:

"De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags e viajar à frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim, e não da garrafa, e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos! Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet. Tínhamos amigos e se os quiséssemos encontrar íamos à rua. Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía! Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos, mas sempre sem processos em tribunal. Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos às portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados! Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola:não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.
És um deles? Parabéns!Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, 'para nosso bem'.Para todos os outros que não têm a idade suficiente, pensei que gostassem de ler acerca de nós. Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios. A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986, ou depois. Chamam-se jovens. Alguns nunca ouviram 'we are the world' e "uptown girl" conhecem de Westlife e não de Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle. Para eles sempre houve uma só Alemanha e um só Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi "branco". Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo tivesse sido um deus da dança. Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie, são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco(...)Quanto a nós, podemos estar a ficar velhos!..mas tivemos uma infância do caraças!!!"

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