Amanhã, 23 de Abril assinala-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, efeméride declarada pela conferência geral da Unesco de 15 de Novembro de 1995.
A data escolhida, também dia de São Jorge, evoca uma tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge e recebem em troca um livro. Foi também escolhida por ser a data de nascimento -ou morte- de alguns dos maiores escritores mundiais, como Cervantes, Shakespeare ou Nabokov, entre outros.
Sendo uma amante de livros, e lidando com eles todos os dias, há pouco pensava para comigo quais os livros que mais me marcaram ao longo da vida. E não é fácil escolher "o livro da minha vida"...posso evocar autores, mas é difícil seleccionar títulos. Dos autores, lembro a Enid Blyton da colecção "Os cinco" e -mais tarde- Miguel Torga, Vergílio Ferreira e António Alçada Baptista, que li nos últimos anos da adolescência. A sempre lida Isabel Allende e outros autores sul-americanos que prezo, como Garcia Márquez ou Sepúlveda. O delicioso Mia Couto e a "recém-descoberta" Sveva Casati Modignani. Dos autores portugueses, ficou-me das leituras escolares o Eça e, de outras leituras posteriores, Ana Zanatti, Rosa Lobato de Faria, Teolinda Gersão...entre outros.
Para além disso gosto muito de poesia e aprecio, cada vez mais, a literatura infanto-juvenil. Talvez por isso, hoje destaque aqui um livro que, não sendo recente, e estando normalmente catalogado nessa categoria, na verdade tem atravessado gerações e tocado corações de novos e velhos: "O principezinho" de Saint -Éxupery...porque afinal, "o essencial é invisível aos olhos"!
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