Um poema de Zeca Afonso:
Fui à beira do mar
Ver o que lá havia
Ouvi uma voz cantar
Que ao longe me dizia:
Ó cantador alegre
Que é da tua alegria
Tens tanto para andar
E a noite está tão fria.
Desde então a lavrar,
No meu peito, a Alegria
Ouço alguém a bradar:
Aproveita que é dia!
Sentei-me a descansar
Enquanto amanhecia
Entre o céu e o mar
Uma proa rompia.
Desde então a bater
No meu peito em segredo
Sinto uma voz dizer
Teima, teima sem medo!
1 comentário:
Vim ler-te a estes dias na louca procura de explicações para o 22 de junho...
Incompreensivelmente, só o soube este sábado e fiquei desfeita em pedaços.
Pensei que ao ler-te encontraria forma de me voltar a montar!...
Como poderia ler-te escritos desses dias... loucura a minha ter pensado tal coisa.
Falaremos entretanto... Preciso!... Para que posso descansar a alma!
Um beijo, assim... e uma abraço dado com a beleza do vôo de um Falcão!...
Cândida
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