quinta-feira, 30 de outubro de 2014

"Superfícies, texturas e pavimentos..."

No próximo dia 1 de novembro, pelas 16h00, inaugura na Fortaleza de Peniche a exposição "Superfícies, texturas e pavimentos na orla costeira de Peniche", da autoria de Francisco Félix.
Este projeto nasceu na rede social Facebook, com a publicação diária de fotografias através das quais o autor procurava divulgar as singularidades dos troços costeiros do concelho de Peniche. 
Do conjunto de imagens divulgado online, Francisco Félix selecionou algumas, captadas entre outubro de 2013 e julho de 2014, numa zona entre a Papôa e os Remédios, registando alguns dos locais de referência geológica local, como a Ponta do Trovão, Prainha do Abalo, Baixa do Outeiro e Frei Rodrigo. São essas que estarão expostas até ao dia 11 de janeiro de 2015...
Para saberem mais, cliquem aqui.


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Café-concerto

É já na próxima sexta feira, dia 31 de outubro, pelas 21 horas, na Academia de Música Stella Maris (em frente ao Lar de Stª Maria) que os professores da Academia irão "dar música" a todos aqueles que forem até lá. 
O conceito é um de um Café-Concerto, com música e bom convívio, temperado por uma ou outra bebida e um ou outro petisco doce ou salgado...
O convite fica feito, já que a entrada é livre!

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Lição de português

O site Cultura X publicou há cerca de um mês - sob o título "Não matem o Português!" – 15 erros que parecem de putos da primária - um artigo sobre os 15 erros mais recorrentes no português falado e, sobretudo, escrito. 
Como este é um daqueles assuntos que me diz muito, aqui ficam as dicas (escritas até com alguma graça), fazendo votos para que, pelo menos os que o lerem, não voltem a asneirar... e a nossa língua seja respeitada como merece!
1. Hades 
“Hades cá vir bater à porta! Hades, hades”! Não, não hades. Porquê? Porque Hades é um deus da mitologia grega, o deus dos mortos, e nada mais do que isso. A forma correcta desta expressão é ‘hás-de‘, que deriva do verbo haver (como podes verificar nos diapositivos seguintes, este verbo safado é causador de muita confusão desnecessária). A expressão ‘hadem’ também não significa o mesmo que hão-de, e essa nem sequer é um deus grego. É só mesmo uma palavra inventada e feia.


2. Trás/Traz 
A cada dia que passa, lá vemos um pontapé nestas duas palavras que nada têm que ver uma com a outra. Façam lá o favor de aprender: ‘trás’ é o contrário de ‘frente’ e ‘traz’ é uma conjugação do verbotrazer, na 3ª pessoa do singular. Não podem confundir, porque estão tão relacionadas uma com a outra como a Manuela Moura Guedes está relacionada com o avião desaparecido da Malaysia Airlines. “Traz-os-Montes”? Não! Ninguém traz os montes! “Ele trás o carro” também não está minimamente correcto.

3. Morto, morrido, matado 
Apesar de aparecer muito frequentemente na internet e até na televisão (é triste, mas é verdade), a expressão “depois de ter morto a mulher” está completamente errada! Morto é a condição de não estar vivo, simplesmente. Ponto final, não há outro uso para esta palavra. O que se deve dizer é “depois de ter matado a mulher”, que, apesar de ser feio e de até soar ligeiramente mal, está mais do que correcto! Portanto parem de dizer “ter morto”. Quem está morto é o Português, por causa deste tipo de coisa. O mesmo se aplica a outros verbos, como, por exemplo “ter limpo”/”ter limpado”.

4. Crer/querer 
Nós cremos que não fazem por mal, mas queremos fazer o reparo na mesma. Há por aí muita gente que, infeliz e injustificadamente, não sabe a diferença entre os verbos querer e crer. Pois o Cultura X está cá para explicar: crer é o mesmo que acreditar, e não é, de todo, sinónimo de querer. Ok? Como sabes, dizer “eu creio” não é a mesma coisa que dizer “eu quero”. “Ó mãe, eu hoje creio comer hambúrguer” não faz sentido, pois não? Então não confundas estes dois verbos, para o bem de todos nós.

5. Mais bem, mais bom 
E esta? Ui, menino! É certo que, em algumas situações, “mais bem” ou “mais bom” devem ser substituídos por “melhor”. NO ENTANTO, isto nem sempre acontece! Dizer coisas como “isto está melhor escrito” é tão errado como piratear e publicar fotos privadas das celebridades. A expressão correcta é – e sempre será – “isto está mais bem escrito”! Pode ser?

6. Hífenes
Todos os dias passamos pelo Facebook e vemos um monte de palavras nas quais tu colocas-te um hífen onde não o havia. Já agora, não reparaste em nenhum erro na frase anterior? Então foste mesmo tu, seu/sua delinquente!

Por favor, não confundam ‘passas-te’ com ‘passaste’, ‘colocas-te’ com ‘colocaste’ e muito menos ‘passamos’ com ‘passa-mos’.
‘Colocaste’ está no Pretérito Perfeito e o equivalente na 1° pessoa é ‘coloquei”. ‘Colocas-te’ está no Presente do Indicativo e o equivalente na 1° pessoa será ‘coloco-me’. Já de ‘passamos’ para ‘passa-mos’, altera-se o modo, o tempo, e até a pessoa!
Este é o erro mais comum na net, o mais absurdo, o mais horrível, e o que mais vontade dá de pontapear o ecrã do computador.
Tirar hífenes de onde deviam estar, fazendo o processo oposto, é um atentado igualmente grande.

7. Há / à / á 
Não  aqui nada que enganar (ou, pelo menos, não era suposto haver). O primeiro é uma conjugação do verbo haver, o segundo é uma contracção e o terceiro é estúpido.

Quando dizemos “Já vi esse filme há uma semana”, estamos a dizer que já passou uma semana desde que vimos o filme, utilizando o verbo haver para o efeito. Dizer “à uma semana” é ridículo, pois o à é simplesmente uma contracção da preposição a com o artigo definido/pronome demonstrativo femininoa, e usa-se apenas em frases como “amanhã vou à praia”. A terceira opção, o á, é apenas estupidez, porque nem sequer existe como palavra, isolado.

Entendido? “Não vou há praia à uma semana” está, portanto, completamente errado.



8. Ç 
Por vezes, vemos pessoas a escrever frases inspiradoras no Facebook, ou mesmo a partilhar imagens com frases que já têm centenas de partilhas, e aparece, lá no meio, uma “palavra” bela: “Voçê”. É um dos grandes problemas dos jovens, apesar de todos terem sido ensinados em condições no primeiro ou segundo ano de escolaridade.

A regra é a seguinte: um C lê-se sempre como um Q, excepto quando se encontra antes de um e ou de um i, casos em que se lê como “ss”. Ou seja, sempre que vem antes de um ou de um i, nunca leva cedilha! NUNCA. Portanto, chega de “voçês”, chega de “apareçe” e de coisas semelhantes.


9. Assério 
Algumas pessoas decidiram pegar na expressão “a sério” e fundir as duas palavras, formando a magnífica palavra “assério”, ou mesmo, em casos mais extremos, “acério”, ou “asério”, que nem sequer se lê da mesma maneira (estamos a contar o tempo até começarem a escrever “açério”). Aparece várias vezes nas redes sociais e não fazemos ideia de onde foram desencantar isto. Fomos verificar e, no teclado do computador, a letra S nem sequer está próxima da barra de espaços, pelo que não pode ser um erro de tipografia. Por favor parem com isso. De cada vez que o fazem, morre um panda na China. Assério!



10. Concerteza 
Mais duas palavras unidas, mais um pobre panda morto. Pouco há para dizer também acerca desta palavra, mas com certeza que está errada. A expressão correcta é como acabámos de a escrever, com duas palavras separadas, pelo que “concerteza” é apenas obra do demónio.



11. Já mais 
Só para que não digamos que só andam aí a fundir palavras à toa, o pessoal presenteia-nos com esta relíquia, que é precisamente o oposto. Decidiram, então, pegar na palavra ‘jamais’ e separá-la em duas, que por acaso existem mas não cabem onde as tentam meter. Ouçam: quando querem dizer que nunca, nunca irão fazer determinada coisa, escrevam “jamais”, tudo junto. “Já mais” só pode ser utilizado em frases como “já mais tarde, fui ler o Cultura X”, ou algo do género.



12. Vez/vês 
A confusão entre estas duas palavras também é ligeiramente carcinogénica. “Também vez
a Guerra dos Tronos?” e “Só vi uma vês” são duas frases que, portanto, não têm jeito absolutamente nenhum. ‘Vês’ é uma conjugação do verbo ver e ‘vez’ é o singular de ‘vezes’. Não são a mesma coisa, nem de longe nem de perto.


13. Não tem nada haver 
O verbo haver é, como já vimos, causa de muita confusão na cabeça de quem não é muito bom nesta coisa da escrita. “Não tens nada haver com isso!”, dizem eles, mas nós temos que intervir, para impedir um severo apocalipse linguístico. Gente, a expressão escreve-se “não tens nada a ver com isso”, caso queiram usar essa forma, que, apesar de ser um galicismo, está correcta. Ainda assim, será melhor dizer “Não tens nada que ver com isso”! E sim, nós, enquanto cidadãos preocupados com a saúde de quem lê aquilo que escrevem, temos muito “haver” com isso.


14. Poder/puder 
Aparentemente, existe por aí uma enorme dificuldade em entender a diferença entre estas duas palavras mas o Cultura X, como vosso amigo que é, vai explicar: puder lê-se “pudér” e poder lê-se “podêr”. Isto, sozinho, já deve ser suficientemente explicativo mas, como mais vale prevenir do que remediar, explicamos ainda mais: deve-se usar o ‘puder’ apenas em frases como “se eu puder ir”, sendo ‘poder’ a palavra adequada em todas as outras situações, incluindo “não devo poder ir”.



15. Vírgulas 
Não, desta vez a palavra não está mal escrita. Queremos só dar um pequeno reparo nas vírgulas horrivelmente colocadas. Nunca, nunca, “já mais” se separa o sujeito do predicado de uma frase com uma vírgula (ex.: a minha mãe, foi ao supermercado) e também não se colocam os atributos das palavras entre vírgulas (ex.: a sua, belíssima, mulher). Pode ser?

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Só para lembrar...

Ainda hoje...e amanhã!
BOM FIM DE SEMANA!

Falta só isto...para acabar com a Polio!

Assinala-se hoje em todo o mundo o Dia de Combate à Polio(mielite).

A poliomielite, também conhecida por paralisia infantil, é uma doença infecciosa grave que causa paralisia permanente em determinados músculos. 

Causada por contaminação com o  poliovírus, que pode ocorrer pelo contato oral-fecal, a doença não tem cura mas pode ser evitada através da vacinação.
Foi assim que, desde a introdução da vacina inactivada em 1955 e da vacina viva oral em 1961, a doença foi praticamente eliminada do hemisfério ocidental. Em Portugal, por exemplo,o último caso de poliomielite ocorreu em Dezembro de 1986. 

Neste momento são 3 os países endémicos -Índia, Nigéria e Paquistão- mas com a constante mobilidade existente no mundo teme-se que a doença não fique tão circunscrita assim. De qualquer forma, tem sido muito relevante a evolução, se pensarmos que em 1988 a doença estava presente em 125 países. 

A errradicação da Polio é o grande projeto mundial do Rotary Internacional. Foi em 1979 que vários Rotary Clubs fizeram um primeiro projeto para comprar vacinas e ajudar na sua distribuição a mais de seis milhões de crianças nas Filipinas.Em 1985 o  Rotary International lança o Pólio Plus, o primeiro e maior programa do setor privado coordenado internacionalmente para apoiar uma iniciativa de saúde pública, comprometendo-se a arrecadar US$120 milhões.Em1988,os Rotários de todo o mundo tinham conseguido angariar US$247 milhões para o Pólio Plus, mais do dobro a que se tinham inicialmente proposto.  
A Assembleia Mundial da Saúde aprovou nesse ano  uma resolução para erradicar a paralisia infantil, organizando o lançamento da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio. 
 
Hoje em dia ainda é esse o objetivo do Rotary Internacional e dos seus parceiros onde, para além da Organização Mundial de Saúde, da Unicef, do CDC (Centro Norte-americano de controle e prevenção de doenças) e de alguns governos locais, tem especial papel a Fundação Bill e Melinda Gates. Neste momento - de 2013 a 2018- por cada dólar que o Rotary doar para a erradicação da pólio a Fundação Bill e Melinda Gates comprometeu-se a doar  US$2.
A verdade é que já falta pouco e há várias formas através das quais - sendo ou não rotários - todos podemos contribuir...sabendo à partida que por apenas US$0,60, uma criança pode ser vacinada contra a pólio e ficar protegida da paralisia infantil por toda a vida
Para saberem mais sobre a Polio e como ajudar à sua erradicação,sigam por aqui.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Na Sexta, a poesia andará por aí...

É já na próxima 6ª feira, dia 24 de outubro, que teremos mais uma sessão d’ A poesia anda por aí…
 
Neste mês, em que se celebram as Bibliotecas Escolares, A poesia… vai à escola e, por isso, esta sessão será na Biblioteca da Escola EBI 123, do Agrupamento de Escolas de Peniche, espaço que já tem um historial de tertúlias poéticas no âmbito da comunidade escolar. 

Mais uma boa oportunidade de encontro com a boa poesia de língua portuguesa...a não perder, à hora do costume:21h30!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Livro apresentado em Peniche...

No próximo dia 25 de outubro, sábado, será apresentado, pelas 17h00, na Fortaleza de Peniche, o livro "Militares e política: o 25 de abril". 

Lançada no passado dia 28 de Maio no ISCTE-IUL (Instituto Universitário de Lisboa), a obra assinala o 40.º aniversário da Revolução portuguesa e foi organizada por Luísa Tiago de Oliveira, docente desta instituição, que estará em Peniche acompanhada pelo editor Teófilo Duarte e pelo jornalista e professor universitário Jacinto Godinho
Este terá a cargo a apresentação da obra e verá projetado um documentário da sua autoria -  "Assalto à sede da PIDE/DGS"- numa versão alargada que inclui a libertação dos presos de Peniche. A este propósito, também estarão presentes o Coronel José Maria Azevedo e o Capitão-de-Mar-e-Guerra Machado Santos, os dois militares que coordenaram a saída dos presos da Cadeia do Forte de Peniche, no dia 27 de abril de 1974.

Esta atividade está inserida nos Encontros “Fortaleza de Peniche – Cruzamentos: História, Arte e Património”, dinamizados no âmbito do 30º aniversário do Museu Municipal.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Arméria e Rotary promovem colóquio

É já na próxima 5ª feira, dia 23 de outubro, pelas 21h30, que terá lugar no Auditório do Edifício Cultural da Câmara Municipal de Peniche, um colóquio subordinado ao tema "Impactos de tempestades no litoral português".
A palestra será proferida por César Andrade e Conceição Freitas, ambos professores catedráticos do departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Esta é mais uma organização conjunta da Arméria - Movimento Ambientalista de Peniche e do Rotary Clube de Peniche, que conta com o apoio do Município de Peniche, na senda que tem vindo a ser seguida de –através de parcerias entre as entidades locais- proporcionar à comunidade penicheira oportunidades de aprendizagem e debate acerca de temas sobre os quais importa refletir. A não perder!

sábado, 18 de outubro de 2014

Este fim-de-semana...

(...) E, num louco voejar dentro de mim,
de quem, de não dormir,
sonhava que sonhava,
dei comigo,  a brincar, nos Remédios,
a ouvir, a aplaudir
e a sorrir
da ingenuidade do anjinho de um dos círios,
enfeitado de plumas,
luvas brancas,
a apregoar a loa do romeiros:
–  A Senhora dos Remédios
que está lá no seu altar,
foi ao Farilhão e veio
para nos vir visitar…
E o som da gaita de foles a voar
enchendo os ares tranquilos de alegria,
e a fantasia
do piar das gaivotas bailadeiras,
e o marulhar das ondas mensageiras
no seu arremeter contra os rochedos,
e os vivas, em alta voz,  dos peregrinos:
– Viva a Senhora dos Remédios!
 – Viva!

E ribombavam foguetes
ao chiar da gaita de foles
e aos gritos inocentes das crianças,
anunciando paz
e o renascer feliz de outras esperanças(…)
(excerto do poema "Sons da minha terra" de Mariano Calado)

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

De volta às ditas "tradições académicas"...

Como já perceberam, pelo que escrevi aqui e aqui sou totalmente contra as praxes e contra qualquer tradição académica que, em vez de enaltecer a sabedoria e o conhecimento, faça sobressair a falta de educação e o lado mais acéfalo e animal dos "ditos" estudantes.
Ora vem esta conversa a propósito da bela cena a que assisti ontem em pleno centro da Cidade. Para começo, fui logo brindada (eu e todos aqueles que se encontravam por lá, nas esplanadas, no jardim público ou de passagem, como era o meu caso) com cânticos pontuados aqui e ali com meia-dúzia de asneirolas, entoados alto e bom som.
E logo de seguida começou o banho dos caloiros, que mais pareciam animais cercados...sentadinhos no chão, ali no meio da praça e rodeados dos caros colegas que supostamente ali estavam em prol da sua integração no meio estudantil. Farinha, água e mais uns quantos alimentos foram-lhes despejados em cima!!!
Pois que eu gostava de perceber -a sério que gostava- em que é que isto contribui para o bem ou para a felicidade de alguém? Duvido é que alguém mo consiga explicar...
Enfim,o resultado final é sempre o mesmo: praça imunda (como atesta a foto em anexo), à espera que os Bombeiros (que não devem ter mais nada que fazer, coitados...) venham lavar a praça com a água que supostamente deveria servir para apagar incêndios e que tanta falta faz em tanta parte! Desperdício de água e de outros géneros alimentares, caloiros que ficam parecidos a croquetes (ou algo bem pior) e muito garrafão despejado, concerteza...que isto ainda eram seis horas da tarde e parece que a festa se prolongou até bem tarde, com a malta (de copo na mão, como é da praxe) a fazer-se ouvir da pior forma pelas ruas da cidade. 
Ora, já não bastava a estupidez de atos como este (desprovidos de qualquer bom senso) e a crueldade e violência de outros tantos que todos os anos chegam aos conhecimento público, quando hoje me deparo com este post da Pipoca acerca da nova moda na tradição académica coimbrã. Ora leiam, que eu não diria melhor...e depois, se quiserem, digam de vossa justiça! 
E expliquem-me  -como se eu fosse muito burra- a quem, e a quê, estes atos dignificam. Se calhar também não é esse o objetivo. E eu é que sou mesmo muito burra por ainda não ter percebido isso...

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Os maiores do mundo já surfam em Peniche...

E ao 3º dia, o 1º round da etapa portuguesa do Circuito Mundial de Surf - o Moche Rip Curl Pro Portugal- está no mar...as ondas, essas, são nossas: Peniche acolhe, pelo 6º ano consecutivo, o tour que traz os melhores surfistas do mundo ao nosso país.Até dia 23 esperam-se (muito) bons momentos de surf nos Supertubos. Fotograficamente, podem ir acompanhando aqui.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Canção de Outono

Para início de semana, um poema de Cecília de Meireles:



"Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.

De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?

E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando áqueles
que não se levantarão...

Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão..."

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Bombeiros em Peniche: a história...agora em livro!

É já amanhã, sábado, dia 11 de outubro, que Fernando Engenheiro lança mais um livro da sua autoria. 
Na senda dos artigos que, regularmente, publica no jornal "A Voz do Mar" a obra agora editada é de carácter histórico, dedicada desta vez aos Bombeiros.
Intitulado "Soldados da Paz com sede em Peniche", o livro será apresentado dia 11 de outubro, pelas 21h00, no Auditório da sede da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Peniche, registando assim para a posteridade a história desta associação, fundada a 16 de junho de 1929.
PS_A foto que ilustra o post é do 1º Quartel e data de 16 de junho de 1944.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

33 razões para adorar Portugal...

Hoje dou eco a um artigo da revista VISÃO, intitulado "33 razões para adorar Portugal".
Confesso que o artigo me remeteu para um livro lido há algum tempo, e sobre o qual na altura falei no blogue: "Portugal Genial", de Carlos Coelho. 
Neste início de semana, aqui fica então um rol de motivos para nos sentirmos gratos por sermos portugueses, por forma  a contrariar aquela que é também uma caraterística nossa, enquanto povo: o negativismo.
Não deixem de ler...e sintam-se inspirados a fazer sempre mais e melhor!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

"A figueira quer o pé na água e a cabeça ao sol" - Fall report

Chegados ao outono, a verdade é que "a figueira não engana"...
Pode não parecer, mas o outono já chegou,embora as  temperaturas que se fazem sentir nos levem a acreditar que agora é que é verão!)
Quem não se deixa iludir é a figueira!...as muitas folhinhas perdidas e as outras secas e encarquilhadas são prova disso.Por enquanto a copa mantém-se imponente, embora sem a frescura verde do verão. Deem-lhe mais umas semanas e verão a diferença!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

1 de outubro

Hoje é Dia Internacional do Idoso! Um dia que serve para refletir sobre as mais-valias, mas também sobre os problemas e as necessidades daqueles que têm mais idade. Em Portugal, segundo um estudo recente, é esta a realidade, no que aos mais velhos diz respeito...
Mas hoje é também Dia Mundial da Música! E por isso, para além de vos relembrar esta oportunidade para conhecer um pouco melhor esta arte, deixo-vos com uma das músicas que tenho ouvido recentemente:Stay with me...de Sam Smith.
Espero que gostem!