sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Marcelo

Conheci-o em maio de 2005, quando tive oportunidade de  viver esta experiência.

Foi a pessoa que mais acompanhou o grupo e, não tenho dúvidas, que mais nos marcou a todos pela positiva: o seu sentido de humor, a sua generosidade, a sua gentileza, a sua boa disposição...

Visitámos o Rio de Janeiro num domingo, dia da mãe, porque ele se disponibilizou a ir connosco...ainda que fora do programa que era suposto cumprirmos!

Tivemos uma empatia imediata, como se nos conhecêssemos há anos (e não há algumas horas apenas) e foi de tal forma que ao longo destes 16 anos nunca perdemos o contacto. 

Receber ontem a notícia da sua morte abalou-me (abalou-nos) profundamente...por tudo o que acima foi dito, pelo inesperado da partida, pelas circunstâncias, por tudo aquilo que ainda podia viver...porque o Marcelo era uma pessoa "do bem" - como tantos fizeram questão de reforçar nas condolências- e a morte parece-nos sempre mais injusta quando é assim! Há quem diga que "Deus leva os que mais ama!"...

"Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós!", disse Antoine de Saint-Éxupery, e acredito que esta frase fez todo o sentido na vida do Marcelo e de todos aqueles que cruzaram o seu caminho a determinada altura. Porque há pessoas assim: que "ficam na história da gente" pelos melhores motivos! 

A sua última publicação no FB foi a propósito do dia dos amigos. Não tenho quaisquer dúvidas que hoje, espalhados por todo o mundo, há amigos que choram a sua partida...ainda assim querendo acreditar que, se partiu, terá sido para um lugar melhor ou porque outra missão maior o aguarda! Que assim seja!

 À família - sobretudo aos pais e à irmã- que tanto amava, deixo os meus sentimentos...

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