sexta-feira, 18 de junho de 2021

Os 75 de Bethânia

Bethânia está hoje de parabéns: são 75 anos desta estrela maior da música brasileira...da música do mundo...de uma das minhas intérpretes favoritas! 

E é porque Bethânia não se limita a cantar que escolhi propositadamente o termo "intérprete". Entre muitas outras coisas que a fazem especial, ela é também uma belíssima divulgadora e dizedora de poesia. 

Assim, para assinalar a data, aqui fica esta sua interpretação de "Cântico Negro", esse monumento poético da autoria de José Régio...seguida de "Não enche". Não sendo uma das minhas canções preferidas, tem como autor o irmão Caetano e como refrão "Me deixa viver, me deixa viver!"...o que faz todo o sentido neste dia em particular :) 

Longa vida para Bethânia é o que desejo!

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Crónicas do Desassossego

Tenho andado um pouco arredada do blogue...mais do que gostaria! A voragem do tempo, o desassossego dos dias, às vezes não permitem que façamos o que mais gostamos...deixando apenas margem para fazer o que tem de ser feito! 

É que, para quem gosta, a escrita não é apenas um passatempo...é uma necessidade, uma forma de comunicar (sim) mas, acima de tudo, a maneira de nos alinharmos, de dar sentido aos dias, às coisas que nos vão acontecendo...

Arrisco dizer que também é esse o caso do Duarte, autor das "Crónicas do Desassossego" que dão título ao post de hoje. 

O Duarte Baião foi meu colega de Faculdade, em Comunicação, precisamente! Entretanto perdemo-nos de vista, mas o FB acabou por nos conectar de novo. E foi precisamente na sua página de FB que fui lendo, com alguma regularidade, os textos do Duarte...textos inquietos, textos apaixonados, textos desalentados, textos que contavam histórias com alma! Para mim, é precisamente essa a mais-valia do Duarte: saber contar-nos uma história, quase sempre na primeira pessoa, como se de uma conversa se tratasse...como se estivéssemos frente a frente e conseguíssemos ver o brilho dos seus olhos quando algo o entusiasma, o desânimo ou a impotência perante uma situação que o entristece, a alegria e o orgulho nas filhas,  o olhar atento que tem sobre os dias, sobre o outro e sobre si...

Não era por isso de estranhar que eu, e muitos outros que o líamos, insistíssemos para que um dia publicasse um livro. Esse dia chegou no passado sábado, 5 de junho! E hoje foi a vez do livro chegar às minhas mãos. Ainda não o li, só o folheei, mas estou certa que estas "Crónicas do Desassossego" me vão fazer boa companhia...

Parabéns ao Duarte por este sonho alcançado, pela forma como escreve e, já agora, pelo título escolhido...gosto muito!

Registo ainda o meu apreço pela capa..."o menos é mais" e esta simplicidade resulta num objeto bonito, que dá gosto fruir!