Nesta semana do Natal e, apesar de todo o consumismo, dos credos de cada um, das particularidades deste ano e de todas as formas de encarar esta época, não há como negar que é a família que está no centro das atenções por estes dias...particularmente uma família: a Sagrada Família constituída por Jesus, Maria e José.
O Presépio é o cenário, por excelência, do Natal, a representação do nascimento de uma criança que muitos creem ser Filho de Deus. Reza a história (ainda que com algumas variantes) que foi São Francisco em 1223, em Greccio- Itália, que pela primeira vez "encenou" um presépio, tendo nele a manjedoura e os animais um lugar central, como forma de realçar a humildade de um Deus que se quis fazer Homem e vir ao mundo num estábulo. Se quiserem saber um pouco mais sobre este presépio leiam aqui.
Esta introdução vem a propósito de ecos que vão chegando, sobre o Presépio este ano instalado na Praça de S. Pedro (Vaticano) e sobre a contestação, e até algum repúdio, que tem gerado. Confesso que me entristece esta postura de acharmos que só aquilo que é ao nosso gosto é que é bom! As coisas são, na maioria das vezes, muito mais do que aquilo que nos é dado ver...e é o caso concreto deste presépio.
Apreciações estéticas à parte, gostemos mais ou menos das figuras que o constituem, que nos cause alguma estranheza ver um astronauta ou um carrasco representados num presépio...não é isso que mais importa.
E esta mensagem não é obviamente acerca de presépios, mas sim de tudo aquilo que nos é dado viver. Nestes tempos de crítica fácil e em que a empatia está em crise, olhemos para a HUMILDADE, para a SIMPLICIDADE e para o AMOR que são a mensagem central do Presépio e transportemo-la para a vida!
Com esta reflexão e a diversidade de presépios que ilustram este post, desejo a todos os que me leem por aqui, um
SANTO NATAL!
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