A juntar à qualidade musical das peças originais e à jovialidade e virtuosismo dos músicos em palco (4 violinos, 1 viola, 1 violoncelo, percussão, voz e o Gerardo ao piano) destaque, sobretudo, para o ambiente familiar e genuíno que todos os presentes sentiram. Foi como se estivéssemos na sala de estar do Gerardo, a partilhar os seus estados de alma, mas com a grandiosidade e a qualidade técnica que proporciona uma sala como o Grande Auditório do CCC.
Além disso, foi bom sentir que, no meio destes tempos estranhos que vivemos, há oásis...há coisas bonitas a acontecer...chegou a ser enternecedor: porque houve amizade, houve gratidão, houve alegria, houve memória, houve tranquilidade. É a vida feita ARTE...que transforma outras vidas, nem que seja por momentos!
A certa altura do Concerto, o Gerardo disse que alguma coisa de bom deve ter feito na vida para ter sido merecedor do momento que estava a viver! Sobre isso, não tenho dúvidas que, todos aqueles que marcaram presença naquele auditório ontem, lhe reconhecem o valor artístico e humano e a dedicação às causas a que se entrega. E que assim continue a ser é o que todos desejamos...
Para o Gerardo e para todos os que com ele partilharam o palco e os bastidores deste Concerto, os meus parabéns! Para todos os presentes foi com certeza uma hora e meia muito feliz!
Fotos: João Rosado
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