Mais logo a noite é de Óscares, em Los Angeles, e aqui podem ver a lista completa dos nomeados este ano, nas diferentes categorias.
Infelizmente, vejo hoje muito menos cinema do que há uns anos atrás, fruto (sobretudo) da não existência de uma sala de cinema na minha terra...De qualquer forma, não me consigo abstrair daquilo que à 7ª arte diz respeito e, ainda que não veja os filmes, gosto de estar a par do que se vai fazendo por aí.
Regressando aos Óscares -e, concretamente, à lista de nomeados- um dos aspetos que salta à vista este ano é o facto de cinco dos oito filmes candidatos a "Melhor Filme" serem baseados em histórias e pessoas reais: O Jogo da Imitação, Selma – A Marcha da Liberdade, Sniper Americano, A Teoria de Tudo e Boyhood – Momentos de uma Vida; dois deles em livros biográficos: A Teoria de Tudo (a partir de "Viagem ao infinito" de Jane Hawking) e Sniper americano (partindo da autobigrafia de Chris Kyle); e tendo um deles chegado ao limite de ser filmado ao longo de 12 anos para acompanhar o crescimento de um jovem desde os seus 6 anos até ao ingresso na universidade: Boyhood – Momentos de uma Vida.
Fora da corrida ao Óscar de Melhor Filme, mas tendo Juliane Moore no papel principal e como forte candidata a Melhor Atriz, está ainda "O meu nome é Alice", igualmente baseado numa obra literária: o livro homónimo de Lisa Genova,que dá eco à dura realidade dos acometidos pela doença de Alzheimer.
Interessante esta "colagem" à vida real e à essência do ser humano, em detrimento da busca de outras fontes de inspiração mais fantasiosas, que resultem em películas literalmente "do outro mundo".
No fundo,é a prova provada de que nada é mais inspirador que a própria vida -e este nosso mundo- com toda a sua complexidade! E que temas como a liberdade, a identidade, a memória, os direitos humanos, a doença, a vida e a morte, serão sempre a melhor das matérias para a "construção" de um bom filme. Afinal, como arte que é, uma das funções do cinema é promover a reflexão sobre a nossa humanidade, o que somos e o que queremos ser, e a forma como encaramos as pequenas/grandes questões que isto de sermos humanos nos coloca.
No fundo,é a prova provada de que nada é mais inspirador que a própria vida -e este nosso mundo- com toda a sua complexidade! E que temas como a liberdade, a identidade, a memória, os direitos humanos, a doença, a vida e a morte, serão sempre a melhor das matérias para a "construção" de um bom filme. Afinal, como arte que é, uma das funções do cinema é promover a reflexão sobre a nossa humanidade, o que somos e o que queremos ser, e a forma como encaramos as pequenas/grandes questões que isto de sermos humanos nos coloca.
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