A propósito do post de ontem, o Bernardo Ribeiro Costa sugeriu a leitura deste artigo do Noel Petinga Leopoldo, publicado no Jornal de Peniche no passado mês de Março.
Para o Bernardo (neste dia que também é especial para ele), para o Noel, para todos os admiradores de Jorge de Sena e para todos aqueles que, não conhecendo a sua obra, podem através deste pequenos contributos ficar curiosos, aqui fica mais um motivo para aguçar a saudável curiosidade:
qual a cor da liberdade.
Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.
Trocaram tudo em maldade,
é quase um crime viver.
Mas, embora escondam tudo
e me queiram cego e mudo,
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade."
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