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"Tenho explorado o verbo agradecer. O dia do aniversário é muito bom para isso. Gosto de responder individualmente a quem me parabeniza, mas nem sempre consigo. Por isso, no dia seguinte a um dos aniversários, em dia de vento mais forte, passei pela praia e diante do infinito de mar rezei o abecedário.
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No final da tarde, na Missa, a propósito do cego que é curado por Jesus e pela sua fé que o salvou, voltei ao meu propósito a recordar cada letra. Foi a minha forma, tal como disse na homilia desse dia, de reparar. À semelhança de Jesus que pára e repara, assim aconteceu.
Quantas vezes paro e reparo tanto em mim, como em quem, ou no que está, à minha volta?
Quantas vezes paro e reparo tanto em mim, como em quem, ou no que está, à minha volta?
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Por isso, gosto de rezar diante do Infinito do Oceano. A fé como expansão de nós, como possibilidade de consciência do imenso a viver e a agradecer, que nos permite reparar nos pormenores e, assim, reparar o que nos impede de ver com maior autenticidade a beleza da Vida."
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