sexta-feira, 3 de abril de 2020

Rezar a um Deus que dança! (VI)

Hoje regressamos ao
e a uma reflexão intitulada
 "Saudades da terra de onde saímos":

"Por vezes tenho saudades de tempo e espaço que não conheço. Até para mim é estranha a sensação. 
A saudade é sentida e vivida a partir da experiência de encontro com pessoas, lugares, situações. Ainda assim, esse desconhecimento causador de saudade não é daqueles desconfortáveis, mas estimulador a fazer caminho em direcção a algo mais fundo ou mais pleno. 
Sim, há saudades de casa. Ou da terra de onde saímos. No mais íntimo sei, sabemos, de onde somos e a vida é o convite a esse regresso à origem, onde há que libertar coisas e coisinhas que impedem o amor. 
As saudades, afinal, tornam-se sinal de que em cada um de nós reside a vontade de regresso ao Paraíso. Na pele latejam em memória viva as marcas da modelagem divina."

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