quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

29 de fevereiro

Hoje é o dia que nos é dado como bónus de 4 em 4 anos. E, tal como no início de cada ano (para alguns), ou no dia do aniversário (para outros), a mim -hoje- apetece-me "mudar",recomeçar com outra energia: + positiva, + pró-ativa,     + saudável, + feliz...
A lista de propósitos já está cá dentro! E...

I love Portugal!

Se outros motivos não houvesse para nos orgulharmos do nosso país, ao menos tínhamos vinhos e doces para nos enebriar os sentidos!



PS_Ou, pelo menos é desta forma que Agatha Kowalska vê Portugal e o apresenta no  They Draw & Travel , um site onde -sob a forma de mapa- ilustradores de todo o mundo colocam as suas visões dos países por onde vão passando...Sugere-se a visita num pc perto de si :)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Maravilhosas!


Das 294 restam 70 
...das quais, 4 são nossas ;)

Bons augúrios para ser desta que elegemos uma maravilha!
Verdade, verdadinha é que - com eleição, ou não- temos a certeza de ter em Peniche 7 maravilhosas praias, que queira Deus (e os homens) saibamos preservar...
E o resto é conversa!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Amor + Alegria = Poesia

...é o mote para a próxima sessão do projecto "A poesia anda por aí...": amanhã, em S. Bernardino.

Apareçam e tragam outro amigo também ;) 
- como tantas vezes cantou o Zeca.

 
(...) Seja benvindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também...

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

B.

Hoje só podia postar este "Os bonzinhos e os malvados".
Faço-o em homenagem a um amigo que tão bem dizia este poema (e outros) de Ary dos Santos. Dizia-o de forma visceral e acutilante, como lhe era próprio, e como o poeta (também ele um homem intenso, extremado e dono de uma fina ironia), certamente, o escreveu.
E porque o bem e o mal, e os bonzinhos e e os malvados desta vida, fazem parte desta luta incessante que todos os dias travamos, na esperança de encontrar o caminho certo, aquele que nos faça + felizes...
Infelizmente, nem sempre o conseguimos.Não é B.?

Dum lado os bonzinhos
com o seu ar sisudo
andando aos passinhos
dentro do veludo.


Do outro os malvados
cabelos ao vento
de fatos coçados
por bom e mau tempo.


Dum lado os bonzinhos
gordinhos, gulosos
comendo pratinhos
muito apetitosos.


Do outro os malvados
a ferrar o dente
em grandes bocados
de chouriço ardente.


Dum lado os bonzinhos
com muito cuidado
a dar beijinhos
com dia aprazado.


Do outro os malvados
a fazer amor
sem dias marcados
com frio ou calor.


Dum lado os bonzinhos
muito estudiosos
dizendo versinhos
em salões ranhosos.


Do outro os malvados
gritando na rua
que os braços estão dados
que a esperança está nua.


Dum lado os bonzinhos
metidos na cama
tomando chazinhos
molhando o pijama.


Do outro os malvados
os que dormem nus
sonhando acordados
com feixes de luz.


Dum lado os bonzinhos
batendo nos tectos
sempre que os vizinhos
são mais incorrectos.


Do outro os malvados
que fazem barulho
despreocupados
ao som do vasculho.


Devo ter por certo
os gostos trocados
detesto os bonzinhos
adoro os malvados.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

E eis que chegou o Carnaval...

...e Peniche prepara-se, mais um ano, para os desfiles e para os bailes. O corso promete, com 19 grupos a desfilar - domingo e 3ª Feira- num percurso ligeiramente alterado, com a atuação final marcada para as traseiras do Mercado Municipal.
E a animação será, concerteza, muita: nas ruas, nos bares, nas coletividades...que o povo tem sempre razão e lá diz a vox populi que "quanto maior a crise, maior o Carnaval!"
Crise(s) à parte, o que importa é que haja alegria e muito amor no coração ;)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Em Dia de S. Valentim...

...a escolha só podia ser um poema de amor:

SONETO DO AMOR TOTAL,
de Vinicius de Moraes.


Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Qual o papel da rádio na sua vida?

Hoje assinala-se, pela 1ª vez, o Dia Mundial da Rádio.
Eu costumo ouvir esta...e à pergunta colocada respondo com o slogan da própria: "todos os sucessos e a melhor informação"! É o meio que escolho para me informar (em detrimento dos noticiários televisivos,verdadeiros depressivos) e para ouvir a melhor música, dos 70´s aos dias de hoje...
Felizmente, também já tive oportunidade de "fazer rádio". E a "magia", tão falada, deste meio de comunicação é real!Por isso, hoje apetece-me dizer:
VIVA A RÁDIO!
E dar os parabéns a todos os que, por esse mundo fora, fazem da rádio a melhor companhia de muitos...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Asas&penas



Inaugura hoje, na Biblioteca da Escola Secundária de Peniche,  a exposição "Asas & Penas" dos fotógrafos penicheiros Bruno Maia e Victor Maia.
Estará patente até ao próximo dia 17 de fevereiro.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O que resta... (poema para um fim de semana)

Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura. Essa intimidade perfeita com o silêncio (...)Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado de pequenos absurdos, essa capacidade de rir à toa (...) Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza de quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser (...) Resta essa faculdade incoercível de sonhar, de transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade de aceitá-la tal como é, e essa pequenina luz indecifrável a que às vezes os poetas dão o nome de esperança (...) Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto, esse eterno levantar-se depois de cada queda, essa busca de equilíbrio no fio da navalha, essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo infantil de ter pequenas coragens.


(trechos de um poema maior de Vinicius de Moraes - O Haver - que pode ser leitura para este fim de semana aqui ou ouvido já a seguir...)