O fim de semana prometia grandes emoções e não defraudou as expectativas!
Treze de maio de 2017 ficará para a história de Portugal como o dia:
- do 1º Centenário das Aparições de Fátima e consequente 1ª visita do Papa Francisco a Portugal para assinalar a efeméride e canonizar Jacinta e Francisco...mais dois santos portugueses nos altares do Mundo;
- do 1º Tetracampeonato do Benfica (o quarto título consecutivamente conquistado, num rol de 36);
- da 1ª vitória de Portugal no Festival Eurovisão da Canção, com "Amar pelos dois", uma balada de Luísa Sobral, distintamente interpretada pelo irmão Salvador.
Quanto à visita papal, pouco mais há a dizer, depois da intensa cobertura mediática de que foi alvo. Decorreu sem percalços e com a esperada adesão popular. Fátima foi mais uma vez o Santuário da Paz, da Esperança, da Luz...a casa de Maria, mãe de Jesus, que acolhe todos, independentemente da condição social, da nacionalidade, da raça e até da religião (atrevo-me a dizer).
Francisco foi igual a si próprio, quer nos silêncios, quer nas palavras, quebrando o protocolo quando assim o entendeu, alternando entre o sorriso que lhe é característico e a clareza (por vezes dura) nas afirmações que faz. Sobre estas 24 horas do Papa em Portugal proponho a leitura deste texto de António Marujo.
Relativamente ao tetra do Benfica (sendo eu do Sporting) resta-me parabenizar os adeptos encarnados e realçar as sábias palavras do treinador Rui Vitória após a conquista.
Por último, a vitória da canção portuguesa na Eurovisão.
Sobre o 1º lugar de Salvador Sobral no nosso Festival da Canção escrevi na altura este post. Já na altura reconheci que estávamos perante "uma belíssima canção no que à melodia e letra dizem respeito; que cativa pela simplicidade; que é agradável de ouvir porque tem uma mensagem e um embalo bonitos, que nos prendem à história que conta e aos sentimentos que quer transmitir."
Francisco foi igual a si próprio, quer nos silêncios, quer nas palavras, quebrando o protocolo quando assim o entendeu, alternando entre o sorriso que lhe é característico e a clareza (por vezes dura) nas afirmações que faz. Sobre estas 24 horas do Papa em Portugal proponho a leitura deste texto de António Marujo.
Relativamente ao tetra do Benfica (sendo eu do Sporting) resta-me parabenizar os adeptos encarnados e realçar as sábias palavras do treinador Rui Vitória após a conquista.
Por último, a vitória da canção portuguesa na Eurovisão.
Sobre o 1º lugar de Salvador Sobral no nosso Festival da Canção escrevi na altura este post. Já na altura reconheci que estávamos perante "uma belíssima canção no que à melodia e letra dizem respeito; que cativa pela simplicidade; que é agradável de ouvir porque tem uma mensagem e um embalo bonitos, que nos prendem à história que conta e aos sentimentos que quer transmitir."
Também é verdade que disse que não a achava minimamente festivaleira, não deixando de acrescentar "...quem sabe não teremos alguma surpresa com a ida do Salvador Sobral a Kiev? às vezes no meio do espalhafato musical que ultimamente tomou conta da Eurovisão, pode ser que a melodia portuguesa marque pontos pela diferença...e nos traga da Ucrânia o tão almejado prémio."
Foi o que aconteceu! A beleza e a sobriedade da canção e a particular forma de interpretar de Salvador - que se destacaram pela diferença face às restantes presenças em palco- cativaram a Europa, arrebatando 758 pontos entre o televoto e as votações dos júris nacionais dos países participantes, e deram o 1º lugar a Portugal pela primeira vez em mais de cinco décadas de participação.
De realçar que, para além da vitória, os irmãos Luísa e Salvador Sobral já tinham sido distinguidos com dois prémios extra-concurso, respetivamente pela autoria e pela interpretação. Por tudo isto, deixo aqui os meus parabéns aos irmãos Sobral e também à RTP que soube dar nova vida ao Festival da Canção e viu assim reconhecido o investimento feito.
Destaque também para as intervenções não-musicais de Salvador: vestindo uma t-shirt onde se podia ler S.O.S. Refugees (alertando para a questão dos refugiados) e nas palavras após a vitória.
*
Este foi de facto um fim de semana de Fátima, Futebol e Festival (não sendo de Fado este último f, como usual, ainda assim é de música que falamos)! Retirando o caráter pejorativo que é muitas vezes atribuído a esta trilogia de F's - como sendo redutora, popular, alienante e datada- a verdade é que os portugueses souberam estar e tiveram motivos para celebrar aquilo que a religião, o desporto e a música podem fazer pelo melhor da nossa humanidade...traduzido em paz, esperança, universalidade, gratidão, humildade e alegria!
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