Amanhã, dia 6 de abril, os alunos do nosso Ensino Básico serão desafiados no sentido de pensarem "E se fosse eu? Fazer a mochila e partir!”
A verdade é que por mais que nos tentemos pôr na pele de um refugiado, nunca saberemos o verdadeiro sofrimento por que passam, o que sentem, o que esperam, o que deixaram para trás...
De qualquer forma, penso que exercícios destes nunca são demais. Para que valorizemos o que temos! Para que compreendamos e acolhamos os que agora não têm...mas já tiveram, tal como nós! Porque essa identificação é importante: são pessoas como nós, que tinham terra, casa, família, emprego, hobbies...
E se fosse eu?- é a questão que não queremos colocar, porque a verdade é que muitas vezes nos achamos a salvo destas situações. Deus queira que sim! Que assim seja! Mas quem sabe? Para muitos dos sírios que agora são refugiados essa também era uma hipótese remota. Agora é, infelizmente, a sua realidade.
E se fosse eu? Que colocaria na única mochila que podia levar comigo para uma terra estranha, para um futuro incerto? - é daquelas questões que só nos podem deixar com um nó na garganta:(
Que ao menos sirva para nos sentirmos todos mais humanos, mais solidários, mais
semelhantes...Infelizmente as coisas não acontecem só aos outros! Por muito que
nos custe pensar que assim é!
Saibam mais em:
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