Amanhã, sábado, 1 de abril, é dia de Espetáculo Camões, uma iniciativa do projeto Inovar Camões.
A partir das 18h00, as portas daAssociação Recreativa Penichense abrem-se para este evento, que decorrerá noite dentro, com muita animação prometida.
Por último, no domingo, 2 de abril,será a vez da Academia de Música Stella Maris oferecer a todos os interessados uma Tarde de Fados, com os seus alunos em palco. Será a partir das 15h00, nas instalações da Academia.
Se me conhecem ou já acompanham este blogue há uns tempos sabem que me interesso pelas questões da educação, da pedagogia e do ensino. Ora uma pedagogia que sempre achei interessante é a Waldorf. Ainda pouco divulgada em Portugal, já marca presença no Oeste, concretamente com o Jardim Waldorf da Amoreira.
No próximo sábado, 25 de março este mesmo jardim fará a Festa da Primavera, não só mas também, como forma de angariar fundos para esta causa.
Das 11h00 às 22h00 muitos serão concerteza os motivos -música, dança, comida, teatro, artesanato...- para dar um saltinho à Amoreira!
Estreou no passado domingo mais uma edição do Got Talent Portugal. Como já vos tinha dito aqui, gosto do programa! E apesar de, nesta fase das audições, surgirem ainda candidatos que de talentosos poucotêm, também há aqueles que se destacam imediatamente por aquele je ne sais quois próprio de quem tem star quality. Pedro Freitas (de apenas 18 anos) é, na minha opinião, um desses casos!
Ganhou logo pontos pelo talento que apresentou - a declamação de poesia- e pela presença bonita e magnetizante.
Continuou a somar pontos pelo poema escolhido (da autoria de Napoleão Mira, e para o qual solicito a vossa melhor atenção) e pela forma como o disse: 2 minutos em que a contenção e a intensidade que o poema requer foram muito bem doseadas!
Neste Dia Mundial da Poesia partilho aqui a sua audição. Espero que gostem tanto como eu!
Quando hoje saí de casa o céu estava tão ou mais cinzento que a roupa que hoje visto. Soprava um vento frio e a chuva começava a cair. Anunciava-se um dia de tudo, menos de primavera, como anuncia o calendário.
Por falar em calendário, hoje é um daqueles dias repletos de efemérides:
A verdade é que, quando hoje saí de casa -e o céu estava tão ou mais cinzento que a roupa que hoje visto- pouca era a disposição para refletir e celebrar. Podem não acreditar mas a falta de sol mexe mesmo comigo e apesar de gostar de cinzento, não gosto de o ver no céu!
Em boa hora, o vento frio que soprava e a chuva que entretanto caiu, tiveram o condão de pintar de azul o céu. E agora, no final desta manhã, o sol já brilhou lá no alto e em mim, porque foi uma manhã feliz!
Nestas horas já contei histórias de Meninos Especiais a meninos não menos especiais; já apreciei o verde das folhas e dos frutos da figueira do jardim; já agradeci pela saúde (a minha e a dos meus); já pensei como sou ingrata por me indispor com a falta de sol no céu, quando a tantos tanto falta :(
Nestas horas já refleti e celebrei o que este 21 de março nos convida a refletir e celebrar. E para que possam começar - para além dos links acima- aqui fica o soneto "Velhas árvores" do brasileiro Olavo Bilac:
O encontro está marcado para as 21h30 no CIAB e Os Lusíadas estarão na berlinda e na voz de António Fonseca.
A propósito disso lembrei-me de um poema de outro António - o Gedeão- que sempre gostei muito: POEMA DA MALTA DAS NAUS (...também na sua versão musical interpretada por Manuel Freire...)
É já na próxima Sexta-feira, 17 de março, que teremos mais uma sessão d’A poesia anda por aí.
Neste mês em que celebramos o Dia Mundial da Poesia (21 de março) esta será uma sessão especial: é que teremos connosco o ator António Fonseca com o seu espetáculo “Os Lusíadas de Lisboa à Índia”.
O encontro está marcado para as 21h30,
no Centro Interpretativo de Atouguia da Baleia (CIAB), que celebra nesse dia o seu 5º aniversário.
No seguimento do Dia Internacional da Mulher que se assinalou no passado dia 8, hoje dou conta de dois eventos que têm como objetivo homenagear as mulheres de Peniche.
Ambos terão lugar no próximo domingo, 12 de março, pelas 15h00:
-o primeiro, no Clube Recreativo Penichense, numa organização da Patrimonium;
-o segundo, no Sporting Clube da Estrada, organizado pela casa anfitriã, pela Associação Desportiva e Recreativa do Casal Moinho e pela AMA-Associação Mão Amiga.
Nesta linha serve também para dar conta de uma iniciativa do movimento Peniche Livre de Petróleo que terá lugar no próximo domingo, 12 de março, a partir das 16h30, em Ferrel: "Há 41 anos vencemos o nuclear, hoje queremos vencer o petróleo!": trata-se de uma sessão de esclarecimento que terá início com a projeção do filme "Clima de Esperança - Alterações climáticas e energia nuclear", a que se seguirá uma conversa com Romão Santos do Movimento Ibérico Antinuclear (MIA).
Para os mais interessados nestas matérias fica também o aviso: sábado,11 de março, o Cinema S. Jorge, em Lisboa, será palco do Encontro Nacional "Portugal livre da exploração de petróleo e gás". O encontro está marcado das 15h15 às 17h15.
É o título da música de Rita Redshoes que hoje partilho aqui, especialmente dedicada a todas as mulheres da minha vida...mas também a todas as outras que lerem esta mensagem e às que em todo o mundo ainda sofrem apenas por serem mulheres :(
Como muitos portugueses, ontem vi a final do Festival RTP da Canção. Gostei de todo o espetáculo, que foi para além do Festival e assinalou de várias formas os 60 anos da RTP, recordando acontecimentos e figuras que marcaram estas seis décadas de história.
Também gostei dos momentos musicais que evocaram outros festivais. A verdade é que sou do tempo em que o Festival da Canção parava o país, como grande evento anual que era, numa altura em que só havia uma estação televisiva.
Sei de cor a maioria das músicas vencedoras dos festivais pr'aí até 1996, ano em que por acaso ganhou Lúcia Moniz com "O meu coração não tem cor", até hoje a nossa melhor classificação na Eurovisão.
Ou seja: nos últimos 20 anos praticamente não vi o Festival e são duas ou três as músicas que sei identificar como vencedoras do mesmo ("Senhora das águas", de Vânia Fernandes; "Todas as ruas do amor" dos Flor-de-Lis e "A luta é alegria", dos Homens da Luta).
Este ano o caso mudou de figura e à garantia de qualidade assegurada pelo naipe de compositores escolhidos juntou-se a curiosidade. Vi as duas semi-finais e tinha as minhas preferências, como toda a gente. Confesso que na maioria das canções primeiro "estranhei" e só depois "entranhei" (ou seja: precisei de as ouvir mais do que uma vez para as apreciar devidamente).
Quanto à canção vencedora apetece-me dizer:
- que é uma belíssima canção no que à melodia e letra dizem respeito;
- que cativa pela simplicidade;
- que é agradável de ouvir porque tem uma mensagem e um embalo bonitos, que nos prendem à história que conta e aos sentimentos que quer transmitir.
Dito isto, e ainda assim, não a elegeria como vencedora deste Festival precisamente por não a achar minimamente "festivaleira".
Perguntar-me-ão agora: "E o que é isso de ser festivaleira?" Para mim, uma música festivaleira é uma música com garra, com ritmo, com um refrão forte, "orelhuda"... E esta , apesar de muito bonita, não tem nenhum destes requisitos.
E o facto de ser festivaleira é garantia de um bom resultado na Eurovisão? Não! Já vimos que não! Por isso, quem sabe não teremos alguma surpresa com a ida do Salvador Sobral a Kiev? Às vezes, no meio do espalhafato musical que ultimamente tomou conta da Eurovisão, pode ser que a melodia portuguesa marque pontos pela diferença...e nos traga da Ucrânia o tão almejado prémio.Se é que isso é o mais importante! Se não é, e queremos apenas levar uma boa canção, considero que então estamos no bom caminho.
Ainda sobre os irmão Sobral, gostava de acrescentar que:
- não gosto da Luísa Sobral como intérprete (embirro solenemente com aquele tom meloso que ela tem) mas reconheço-lhe o talento como compositora;
- a interpretação do Salvador é um "pau de dois gumes": embora aprecie, em certa medida, aquele jeito quase infantil e meio louco de interpretar - e sinta que é mesmo genuíno e sinal de entrega à música- também acho que podia haver ali mais algum cuidado para que o ar não fosse tão desmazelado...e louco! Bem sabemos que está doente, e até foi recentemente submetido a uma cirurgia, mas isso não o impede de vir com um casaquinho passado a ferro e com o cabelo menos desalinhado. Dir-me-ão alguns: e isso que importa se a música é boa? Acreditem que importa!!! E não estou a pedir que ele deixe de ser quem é porque, como já disse, sinto que aquela forma de ser é genuína. Mas um bocadinho só de mais cuidado na apresentação não lhe faria mal;
-por último dizer que, como já perceberam, embora dispensasse a voz da Luísa Sobral, comoveu-me a cumplicidade com que partilharam a música -já depois de se saber que era a vencedora- e enterneceu-me o ar feliz dos outros compositores e intérpretes a concurso enquando assistiam a esta interpretação final (como se pode ver na foto que ilustra este post.
Dito isto, para mais informações, fiquem com este artigo do Público, onde podem ver e ouvir as outras canções a concurso, nomeadamente "Nova Glória" dos Viva la Diva e "Gente Bestial" do Jorge Benvinda (as minhas preferidas, dentro do género "festivaleiro").
E, claro, com a canção vencedora, "Amar pelos dois"...
E pronto...lá se foi mais um Carnaval! Hoje, 1 de março, início de um novo mês é-o também de um novo tempo: a Quaresma.
Hoje mesmo, o Papa reforçou a ideia de uma Quaresma como "caminho de esperança", não lhe retirando a exigência própria de um tempo que convida à mudança de atitude, com tudo aquilo que as verdadeiras transformações interiores podem ter de doloroso!