O Papa Francisco foi hoje ao Parlamento Europeu e, mais uma vez, "meteu o dedo na ferida", sem deixar de lado a esperança:
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Família, trabalho, migração, ecologia, a "cultura do descartável" e do "consumismo exacerbado", a solidão e a liberdade religiosa foram alguns dos assuntos abordados no discurso, sobre o qual poderão saber mais aqui.
Ainda antes de deixar Estrasburgo, Francisco dirigiu também umas palavras ao Conselho da Europa -estas palavras- de que destaco alguns parágrafos:
"(...) Aliás o caminho privilegiado para a paz – para evitar que volte a
acontecer o que sucedeu nas duas guerras mundiais do século passado – é
reconhecer no outro, não um inimigo a combater, mas um irmão a acolher.
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Juntamente com as raízes – que é preciso procurar, encontrar e manter vivas com o exercício diário da memória, pois constituem o património genético da Europa –, existem os actuais desafios do Continente que nos obrigam a uma criatividade contínua, para que estas raízes sejam fecundas nos dias de hoje e se projectem para as utopias do futuro.
(...)
De facto, a cultura nasce sempre do encontro mútuo, tendente a estimular
a riqueza intelectual e a criatividade de quantos nele participam; e
isto, além de ser a actuação do bem, é beleza. Os meus votos à Europa
são de que, redescobrindo o seu património histórico e a profundidade
das suas raízes, assumindo a sua viva multipolaridade e o fenómeno da
transversalidade dialogante, encontre novamente aquela juventude de
espírito que a tornou fecunda e grande."
Nesta que foi a mais curta visita papal de sempre, por certo as palavras do Papa ficarão a ecoar na mente e nos corações de todos os que as puderam ouvir/ler muito mais horas dos que as que durou a viagem-relâmpago de Francisco.
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