2011-2012

Estamos prestes a terminar 2011, um ano que ficou marcado -entre outras coisas- pela "Primavera árabe", pela crise do euro, pelo sismo e desastre nuclear de Fukushima, pelo atentado na Noruega (um dos países mais insuspeitos do mundo!), pelo resgate a Portugal...

Mas também pela, cada vez maior, presença feminina em lugares de destaque: Merkel mantém o pulso forte na Alemanha e na UE; Dilma Roussef foi eleita a 1º presidenta do Brasil;  Christine Lagarde assumiu a liderança do FMI; Cristina Kirchner foi reeleita presidente na Argentina; um trio de activistas foi Prémio Nobel da Paz; e, em Portugal, temos uma mulher -Assunção Esteves- na presidência da Assembleia da República. Foi também o ano em que Portugal viu o Fado reconhecido como património imaterial da humanidade e as monarquias inglesa e monegasca viram os seus princípes herdeiros "dar (finalmente) o nó" ;)

É certo que perdemos direitos sociais e vimos os nossos rendimentos diminuídos, mas também assistimos à queda de ditadores históricos como Kadafi (Líbia), Mubarak (Egito) ou Ben Ali (Tunísia). Foi também o ano da morte de Osama Bin Laden e do líder supremo da Coreia do Norte...

2012 está quase aí! Vem mal anunciado...a começar na malfadada crise económica que assola vários países e a acabar na profecia maia que decreta o fim do mundo (ou de uma era) a 21 de Dezembro deste ano! 

Mais na linha de "fim de uma era" -convenhamos que a ideia é, apesar de tudo, mais simpática-  e para quem gosta de astrologia, as previsões apontam para que a influência da Lua faça de 2012 "um grande desafio", com final feliz, se soubermos alinhar as nossas energias de forma positiva. Também a astrologia chinesa - neste Ano do Dragão (de água)- vai de encontro a esta ideia... O que nos leva a crer que nem tudo está perdido,lol!!!

A quem é cético nestes campos, resta iniciar o ano com ESPERANÇA de que 2012 não seja, efetivamente, tão mau assim e que tenhamos todos a capacidade de reinventar a nossa maneira de estar no mundo, de forma a fazer de 2012 um BOM ANO!

Nada que uma boa dose de criatividade, resiliência, atenção aos sinais dos tempos (e às suas oportunidades) e abertura às transformações (por vezes demasiado rápidas, é certo...) que o nosso mundo sofre (desde a nossa casa e família, à mais recôndita tribo africana, passando pela América ou pela Índia...), não ajudem a resolver! ASSIM SEJA!

PS_A quem quer relembrar 2011 com maior profundidade, sugiro que vá por aqui