Veio junto com um belo texto sobre o Natal e os afectos, que um amigo muito querido partilhou com os seus amigos. E apesar de não concordar com o poeta na afirmação "Natal é quando um homem quiser" - porque o Natal é a festa que celebra o nascimento de Jesus Cristo que, simbolicamente*, se assinala a 25 de Dezembro e não numa outra data- e de saber que, na altura (1975), o poema foi escrito com uma certa intenção de dessacralizar o Natal, prefiro vê-lo como um alerta para a ideia de que os valores que o Natal nos recorda, e de que Jesus foi mensageiro, deveriam ser vividos todo o ano e sempre...porque, todo o ano e sempre, há pessoas, há família(s), há amigos e há a necessidade de estarmos atentos aos outros nas suas realidades mais infelizes (solidão, fome, desemprego, desunião, violência doméstica...). Por isso, porque gostei de o reler, de bem escrito que é; porque infelizmente mantém toda a actualidade nas realidades para as quais nos desperta; e porque, vistas bem as coisas, é de valores evangélicos (outros chamar-lhes-ão valores comunistas) que fala...deixemos de lado qualquer tipo de pruridos e apreciemos o poema!
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1 comentário:
lindo o teu texto! também gosto do poema. mais uma vez te revelas espectacular no teu sentido de vida e de humanismo.
maria
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