Hoje o post só poderia ser sobre o resgate dos mineiros chilenos. No meio de tantas notícias negativas, com que somos bombardeados diariamente, há que dar eco às notícias felizes (mesmo que decorram de acontecimentos -na origem- infelizes, como foi o caso). Foi um acontecimento em que vale a pena reflectir:
- pela capacidade de sobrevivência e convivência humanas, demonstrada pelos mineiros, mesmo nas situações mais difíceis;
- pela solidariedade gerada a nível global, que se traduziu no empréstimo de equipamentos para resgate, em ofertas várias e em mensagens de apoio;
- pelo trabalho desenvolvido pelas equipas multidisciplinares, que trabalharam ao longo destes dois meses para que fosse possível o sucesso do resgate
- ...e por muitos outros motivos que podíamos elencar aqui.
A mim, esta história remeteu-me imediatamente para um outro acontecimento que teve lugar nas proximidades deste e que deu origem a um dos filmes que mais me marcaram na vida: Estamos vivos! Anos mais tarde li o livro "Milagre nos Andes", de Nando Parrado, que relata na 1ª pessoa este acontecimento.
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E, no meio das várias coincidências (ou sinais) com o número 33 que foram sendo citadas -dia (13/10/10=33), 33 dias para perfurarem o solo ; 33 mineiros- acabei de descobrir mais uma: enquanto o dia 13 de Outubro de 1972 marcou o despenhamento do avião uruguaio, o mesmo dia, 38 anos depois, ficou para a história como o do bem sucedido resgate dos trabalhadores chilenos. É caso para gritar bem alto: Viva la vida!
1 comentário:
....belo texto. foi de facto emocionante e dá que pensar ...obrigada.
maria
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